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Quem está na luta contra a obesidade e  tentou de tudo já pensou na cirurgia como tratamento. Mas, passar por um procedimento desses nem sempre é fácil, principalmente, quando não há tanta informação segura sobre os benefícios, riscos e complicações, fazendo com que o medo aumente ainda mais.

O número de indivíduos com obesidade aumenta no mundo a cada dia e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade de diferentes graus, desde o sobrepeso até o estado mórbido.

Nesse momento pode surgir a dúvida se realmente vale a pena, se os riscos valem os benefícios  ou ainda se os problemas acarretados pela obesidade são menores. É muito comum problemas como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares em pacientes que buscam a cirurgia bariátrica como tratamento.

QUAIS OS RISCOS DA CIRURGIA BARIÁTRICA?

Antes da cirurgia todo paciente deve passar por uma avaliação com uma equipe multidisciplinar, ou seja, por diversos especialistas para realizar exames para verificar a pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídios e outras dosagens sanguíneas, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. Além disso, também é feita uma endoscopia digestiva e a ecografia abdominal, importantes procedimentos pré-operatórios. Sem esquecer da avaliação psicológica que também faz parte dos procedimentos obrigatórios. Tudo isso irá gerar um quadro geral da saúde do paciente para evitar possíveis complicações e amenizando os riscos.

No entanto, devemos entender que a bariátrica é um procedimento cirúrgico como qualquer outro e exige sim uma preparação e cuidados para que não haja complicações. Existem riscos, porém são considerados muito pequenos. Uma das mais conhecidas é a síndrome de dumping, que ocorre quando o alimento passa rápido do estômago para o intestino, em específico os ricos em gordura e açúcar. Essa complicação pode acarretar em outras como queda de pressão, diarreia, sudorese, náuseas, fraqueza, taquicardia e cefaléia. Uma das complicações mais temidas é a de desenvolver transtornos alimentares, ou, ainda, intensificar os que já existiam antes da cirurgia  como a compulsão alimentar. Porém,, quando o paciente continua realizando o acompanhamento nutricional após a cirurgia e seguindo as recomendações, consegue-se evitar este risco. 

Outro risco bastante falado é o de trombose na região das pernas. É possível de acontecer, porém é bem raro, principalmente, quando o paciente segue a recomendação de andar no pós-operatório, usar a meia elástica, remédios e botas pneumáticas. 

A cirurgia impõe uma mudança fundamental nos hábitos não só alimentares, mas também de comportamento do paciente. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento médico, nutricional, psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo. 

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